Há 29 anos no mercado, a BRQ Digital Solutions se consolidou como líder e uma das maiores empresas de
transformação digital do país. A companhia estruturou e implementou sua governança
lean-agile por meio do framework BRQ – sistema inspirado no Lean Digital Transformation
Model (LDTM) – para o desenvolvimento de times de alta performance.
O caso da empresa será um dos 70 detalhados no Lean Summit 2023, maior evento presencial lean do mundo, dias 20 e 21 de junho, no World Trade Center (WTC), em São Paulo. O CEO da companhia, Benjamin Quadros, será um dos mais de 120 palestrantes do encontro, que terá como uma das "trilhas" principais a transformação digital.
Esse é mais um exemplo de aplicação bem-sucedida do LDTM, que trouxe à companhia
ganhos expressivos, como o aumento de 97% no índice de maturidade dos times em apenas três meses. Outro
resultado que merece destaque é a melhoria na satisfação dos colaboradores, à medida em
que os benefícios de ter um propósito claro e bem definido eram percebidos pelos times.
A jornada: uma nova proposta ágil e lean
Em 2019, a equipe da BRQ adotou o agile ao desenvolver o conceito de Squads Gerenciados com a ajuda de um
agilista. O modelo inicial era mais focado em converter os times, sem considerar o impacto da engenharia e sem
utilizar o lean em seus esforços primários. Por um ano, essa prática rodou com algumas
adaptações, mas sempre atuando com bases exclusivamente ágeis.
No ano seguinte, a BRQ iniciou um esforço para aplicar mudanças ao seu método de trabalho com o
objetivo de trazer um pilar mais dedicado ao lean, sem deixar de lado a agilidade e a engenharia
(lean-agile). A primeira etapa consistiu na construção de um processo de diagnóstico
para obter um mapa da situação atual. Uma avaliação via Google Forms foi realizada junto
aos times, mas respostas duplicadas e outros problemas afetaram a eficiência do processo. Além disso,
só a aplicação desse assessment não garantiria nenhuma evolução.
O próximo passo foi focar em mentorias para a otimização do seu próprio
framework, criando acordos com os centros de competência da governança que sustentariam os
pilares lean-agile junto aos times. A partir daí, foi elaborado um acompanhamento dos planos de
ação efetivos rodando o ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act) para evoluir e melhorar
continuamente sua maturidade.
Em uma segunda avaliação, o modelo ainda tinha problemas: como as perguntas não eram claras,
poucas mudanças seguiram. Consequentemente, havia demora na organização, captação
e divulgação de resultados.
Frente a esse desafio e visando fortalecer a parceria com o Lean Institute Brasil, a BRQ convidou o instituto para apoiar a consolidação da
governança lean-agile na companhia. Para isso, tinham a
missão de desenvolver times de alta performance por meio de uma cultura que promovesse uma
solução de problemas rápida e efetiva, além de entregas contínuas de valor para
seus clientes.
Assim, em junho de 2021, com o apoio do LIB, a BRQ passou a desenvolver seu mais novo framework de trabalho
com base no modelo lean conhecido como Lean Digital Transformation Model (LDTM), adaptando-o para sua realidade.
Desta forma, buscava garantir pilares mais bem estruturados, com um foco especial em fortalecer o de engenharia,
fazendo com que as práticas e a evolução interna fossem centradas no cliente.
O que é o LDTM?
Um novo modelo em ação
O desenvolvimento do framework BRQ consistiu em três pilares:
Para que o novo framework pudesse ser incorporado às atividades diárias da BRQ, as equipes
passaram a focar em quatro aspectos essenciais para a transformação: culturais, organizacionais,
técnicos e de negócios.
Durante essa transformação cultural da empresa, os colaboradores tiveram a oportunidade de aprender
sobre alguns conceitos essenciais do lean, como kata (cultura de melhoria contínua), kaizen
(método de solução de problemas), liderança lean e lean digital. Na parte
organizacional, o foco foi em mapeamento do fluxo de valor, processo A3, scrum e kanban. Quanto
à parte técnica, temas como engenharia de software e liderança técnica, foram abordados.
Por fim, também trataram de inovação lean e planejamento estratégico lean-agile
(OKRs e hoshin
kanri).
Após testarem diferentes formas, chegaram à conclusão de que a mais eficiente é a
gamificação do processo de evolução de maturidade que se suporta no framework.
Segundo Cristiano Burg, CTO da BRQ responsável pelo Framework e Engenharia, “O framework é
uma ferramenta poderosa para a evolução dos times. Na prática, funciona como um guia de
PDCA, em que as equipes encontram um caminho para evoluírem de forma contínua. Ele também
serve de apoio no desenvolvimento profissional dos nossos Feras tendo em vista que podem utilizar as
práticas como uma referência de quais temas podem buscar conhecimento e evoluir”.
A BRQ após a implementação do LDTM
Antes de implementar seu sistema, a BRQ já trabalhava conectando as culturas agile e lean.
Entretanto, essa nova forma de trabalhar possibilitou a empresa acelerar a evolução dos times. Os
colaboradores puderam enxergar mais rapidamente os gaps que impediam o avanço dos projetos e agir
rapidamente para eliminar problemas e desperdícios.
Mais ágil e mais lean, o novo framework garantiu maior integração dos times da BRQ e do
cliente, elevando a qualidade e produtividade nas entregas e, o principal, gerando real valor para o usuário
final. Conversar sobre os problemas e resolvê-los rapidamente, essência do lean, foi fundamental para a
melhor performance dos times.
Hoje, com o framework completamente difundido por toda a organização, todos os seus clientes
podem experimentar os benefícios do novo modelo.
Com o LTDM aplicado, a BRQ realiza três tipos de acompanhamentos:
- Acompanhamento da evolução fazendo ciclos de melhoria (a cada três ou seis meses) com a
aplicação do mesmo diagnóstico/assessment para comparar o estado anterior com o
estado atual.
- Acompanhamento da implementação dos planos de ação por meio de gestão
diária/semanal contando com o apoio de líderes, coordenadores, agile coaches etc. como
responsáveis por atualizar essas informações em uma obeya virtual.
- Acompanhamento dos indicadores de performance/negócio (previamente estabelecidos) que mostram o impacto
da adoção das novas práticas perante o cliente e o negócio da BRQ.
O caso da BRQ é mais um exemplo de aplicação bem-sucedida do LDTM para focar em processos
internos e melhor atender os clientes.
“Para os nossos clientes, percebemos que é uma forma de materialização em conjunto de
quais são os passos para entregar cada vez mais valor. Temos excelentes exemplos dentro de casa de como a
união entre o modelo de maturidade, evolução profissional e participação do
cliente geraram resultados super expressivos nos indicadores de desempenho das squads”, afirma
Cristiano Burg.
Segundo Benjamin Quadros, CEO da BRQ, “Todas as equipes BRQ tinham a sua própria forma de trabalhar,
porém sem uma direção clara de evolução em boas práticas. O framework
alinhou a direção para que as equipes busquem atingir um modelo de alta maturidade, evoluindo a
forma como entregamos valor para os nossos clientes e como a BRQ busca se consolidar no mercado”.
Benjamin ainda acrescenta: “Com um modelo único permeando toda a empresa, conseguimos acompanhar
melhor os nossos problemas, identificar métricas de apoio e efetivamente começar a executar uma
enorme mudança interna que começa a se refletir em feedbacks dos clientes que demonstram inclusive
a vontade de utilizar ou se inspirar no nosso modelo de maturidade”.
No futuro da BRQ temos certeza de duas coisas muito importantes:
- Desenvolvendo o mindset de melhoria contínua com base na entrega de valor para o cliente e o
negócio da empresa, o sucesso progressivo será uma consequência;
- O framework continuará evoluindo ao mesmo tempo em que as exigências e necessidades do
mercado assim precisar, o que torna este recurso um modelo de trabalho evolutivo que visa a sustentabilidade na
organização.
O LDTM pode ser o impulsionador que você busca em sua empresa
O potencial de ganhos que o LDTM traz para a empresa é grande e pode ser mensurado. Em experiências
anteriores que tivemos, vimos empresas registrando um aumento de seu NPS em 10,48 PP (pontos %) já no
primeiro semestre de aplicação, um crescimento de 14% para conquistar o GPTW Regional e Setorial TI e
um aumento constante na Pesquisa de Clima Organizacional.
Os resultados podem variar, mas o que é constante nas aplicações do LDTM que presenciamos (com
suas adaptações necessárias a cada contexto particular) é a melhoria de importantes
indicadores de negócio e a criação de uma cultura mais eficiente através do novo modelo.
O LDTM tem um potencial no campo lean-agile e tecnologia que cada vez mais empresas vêm conhecendo;
se quisermos também compartilhar dos sucessos que cada vez mais presenciamos, precisamos
abraçá-lo. Que tal começar a sua jornada de transformação hoje mesmo? Entre em contato com nossos especialistas!